Eles pensam que somos tolos. Mas, na verdade,
tolos são eles, que acreditam que podem manipular a opinião pública, jogar com
os mais radicais e conduzir o país como se fosse um tabuleiro de interesses
particulares. Usam estratégias baixas, criam polêmicas artificiais, tentam
reescrever os acontecimentos e, ainda por cima, se fazem de salvadores de uma
situação que eles mesmos ajudaram a criar.
Se não tivesse existido o dia 8 de janeiro
de 2023, nada disso estaria em pauta. Foi um acontecimento programado,
ensaiado nos bastidores, e que hoje serve de arma política para justificar
absurdos. E, como se não bastasse, ainda conseguiram plantar na mente dos mais
fracos a ilusão de que um golpe resolveria os problemas do país. Que
contradição!
Agora inventam a tal “anistia”. Querem anistiar
não apenas os que foram presos, mas também os que organizaram e financiaram
tudo. Isso não é justiça — é farsa! Querem limpar a barra de criminosos
políticos com a mesma caneta que condena o povo a trabalhar sem retorno, a
pagar caro por tudo, e a acreditar que há honestidade onde só existe esperteza.
Para reforçar a enganação, criaram o famigerado
“PL da dosimetria”, um projeto cheio de desculpas esfarrapadas para
aliviar a barra de quem não deveria sequer estar em liberdade. E ainda têm
coragem de posar de defensores da democracia! Não passam de animais travestidos
de políticos.
Um deles, covarde, fugiu para outro país, e de
lá continua articulando contra o povo que ousou chamar de seu. A outra, com
anos de prisão a cumprir, posa de vítima e finge inocência, tentando se colocar
como mártir de uma causa inexistente. Para completar o teatro, votaram uma PEC
da Blindagem, claramente feita para salvar a si mesmos e seus comparsas.
Tentaram dar um golpe branco com a caneta, mas acabaram tropeçando na própria
trama.
E para distrair a população, votaram o projeto
de isenção do Imposto de Renda até R$ 5 mil. Projeto este do governo
Federal. Um projeto super importante, é verdade, mas eles usam de forma cínica,
como moeda de troca para apagar da memória popular as manobras vergonhosas que
vinham tramando. Querem comprar o esquecimento do povo.
E como se não fosse o bastante, surge um
senador do nada dizendo que esse projeto estava engavetado desde 2019. Pois eu
pergunto: se estava lá desde então, por que não votaram antes? Por que só
agora, em meio às crises, resolveram tirá-lo da gaveta? É evidente: querem
manipular a opinião pública, posar de heróis e, mais uma vez, nos fazer de
bobos. Os governistas tem que bater de pau nessa raça maluca.
O resultado da PEC da Blindagem,
aprovada por 344 votos a favor e contra
133, é um retrato do sistema apodrecido que governa o país. Mas não pensem que
será sempre assim. O ano de 2026 se aproxima, e muitos desses que hoje não
se esconderam atrás da blindagem serão testados novamente pelo voto. Muitos
ainda tentarão se perpetuar, mas serão jogados na arena dos leões, onde os leões
decidiram se merecem ou não sobreviver
politicamente.
Precisamos de gente nova, de rostos diferentes,
de lideranças que não carreguem consigo o ranço dessa velha política. Essa
praga que se instalou no poder não tem vacina; a única cura é mandá-los de
volta para casa, para nunca mais ditarem o rumo de nossas vidas.
Que ninguém se engane: eles falam bonito nas
câmeras de TV, posam de defensores do povo, mas por trás das cortinas jogam
sujo, tramam sua sobrevivência política e conspiram contra a democracia. É hora
de abrir os olhos, de perceber que as peças
estão sendo movimentadas, não para proteger o
povo, mas para proteger a eles mesmos.
Não seremos massa de manobra. Não seremos
enganados mais uma vez. A história está diante de nós, e se não tivermos
coragem de mudar, eles continuarão ditando as regras, fingindo inocência,
enquanto riem da nossa cara.
Abram os olhos! O futuro do
Brasil não pode continuar refém de quem só sabe viver da mentira.
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