Nascente
Nascente
poderia ser do meu sol do meio dia ardente
É
somente de onde brota a água subterrânea à superfície dando vida a matar a
sede.
Água
que começa a ter existência no escamar da areia fina aonde é expelida com força
por sua saída.
Em
forma de rosário, não de rezar, muito menos com contas, nem cruz na ponta,
somente um rodear.
Limpa
clara e fina que brilha com o espectro de luz que entre uma folha e outra que
se reluz no passar.
Pouca
na verdade com ligeira e capacidade declive abaixo bate daqui, dali, unindo com
outra no encontrar.
Conectada
a muitas com força bruta lavando pedras, levando folhas, flores e frutos peixes
a sustentar.
Quanto
mais se junta mais espaço precisa e usa no seu trafegar.
Sua
força é tanta que se por a tampa, ela arranca nem força faz, leva tudo que está
na frente deixando somente um estrago atrás.
Pequena
nascente, no alto brota dentro da mata que o homem mata, na ganância e
diferença nem faz.
O
que tem haver seu móvel lindo de sala com a mina lá do alto que não fala.
Morre
por tua burrice e cretinice, pare e pense seu possante lindo motor sustentara
tua vida seca sem dor?
Pode
não ser hoje, nem agora, mas a seca chega sem demora e.
Se
tu pensas que a ti não atinge esqueça, faz diferença se deu semente, tua árvore
será sem água morta e sem raiz.
No
ranger dos dentes lembrara-se da nascente que poderia um dia ter protegido, mas
no teu lambido foste atrevido e pervertido deixando lá no alto na própria sorte
a nascente que seca, mas por vingança ela te levara a morte...
Nenhum comentário:
Postar um comentário