Bloqueando
calçadas com mesas e cadeiras.
Quem
bloqueia a Rua, Avenida ou Passeio público está cometendo uma
infração grave relacionada ao trânsito e poderá sofrer as
consequências,
mas em Cássia não!
E por
quê?
Cidade
sem Lei ou Lei sem comando?
Lei
Municipal é a norma pela qual se regerá o Município, respeitando
os princípios da Constituição Federal e da Constituição do
respectivo Estado.
Falta de
lei específica?
É
também denominada “Constituição do Município” e é elaborada
pela Câmara Municipal.
Está
sem administração?
Administração
é a tomada de decisão sobre recursos disponíveis, trabalhando com
e através de pessoas para atingirem objetivos.
Não
existe Poder Público?
Poder
público é o conjunto dos órgãos com autoridade para realizar os
trabalhos do Estado, constituída de Poder Legislativo, Poder
Executivo e Poder Judiciário.
A
expressão é utilizada também no plural, também chamados de
poderes políticos....
E está
a deriva?
Está
sem sua força propulsora para seguir sua rota, ou seja, ele segue as
rotas das correntes, dos ventos, sem controle e sem ordem.
Tu és Cássia.
É muito comum nos depararmos
com bares, lanchonetes, restaurantes ou sorveterias que acomodam as
mesas e cadeiras na calçada ate mesmo nas ruas principalmente finais
de semanas, como se fossem os verdadeiros proprietários e o
calçamento fosse o prolongamento de seu estabelecimento:
É normal isto?
Às vezes é o próprio poder
público que provoca o fechamento de vias públicas ou alguém da
própria comunidade, decorrentes de obras, eventos, comemorações,
etc.
O poder público teria que ser
o primeiro a manter a ordem e disciplina, mas talvez por arranjo e
leve algum por baixo fiques a cegas, jamais enfrentam os causadores
de tais atos.
Qualquer pessoa pode
interditar uma via pública?
Onde está a engenharia de
tráfego nesses casos?
O cidadão comum pode se
prejudicar em decorrência da simples vontade ou necessidade de
outro?
Perguntas que talvez não
tenham respostas, pois o poder Público que recebem para cumprir leis
que por eles mesmos as foram inventadas e ao ver tais acontecimentos
não fazendo nada, ainda estando à espera que alguém venha os
comunicar sobre tais episódios e não agem é porque os mesmos
fazem-se parte da obra citada ou vós sois amadrinhados.
Cabe
esclarecer antes de mais nada que via pública é toda a superfície
por onde transitam veículos, pessoas ou animais, compreendendo a
pista, a calçada, o acostamento, ilha e o canteiro central.
(Código de Trânsito
Brasileiro – suas Definições)
Inicialmente, ressalte-se que
o planejamento, projeto, regulamentação e operação de trânsito
são atividades de competência dos órgãos e entidades executivos
rodoviários da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos
Municípios, nos termos do artigo 21, inciso II e artigo 24, inciso
II do Código de Trânsito Brasileiro, o CTB.
Portanto, havendo a
necessidade de bloqueios e desvios do trânsito, pode e deve o órgão
responsável realizar o fechamento da via pública, levando-se em
consideração, além das circunstâncias específicas de cada caso,
a finalidade da preservação do interesse público.
Salvos as por necessidades
comprovadas e estabelecidas, tendo ainda que forem objetivas em suas
definições com o tempo exatos do fechamento e não para o sempre,
portanto cabe-se ao órgão específico determinar o fechamento para
o devido uso e não deixar a deriva de outrem.
Importante
esclarecer àqueles que se socorrem do direito de ir e vir para
questionar limitações impostas pelo órgão público, que o artigo
5º, inciso XV, da (CF/88) estabelece que “é
livre a locomoção no território nacional em tempo de paz, podendo
qualquer pessoa, nos termos da lei, nele entrar, permanecer ou dele
sair com seus bens”, ou
seja, o texto constitucional admite restrições.
Prova disso é que o artigo
209 do CTB estabelece como infração de trânsito de natureza grave,
sujeita à penalidade de multa, a transposição sem autorização,
de bloqueio viário com ou sem sinalização ou dispositivos
auxiliares.
Sendo
assim, quando o bloqueio da passagem de pedestre for realizado por
pessoa física ou jurídica, existe a necessidade da autorização do
órgão público e específico coligado ao sistema de trânsito, que
analisará o pedido e deferi-lo ou não.
Para que se cumpra o decidido
no artigo 95 do CTB, o pedido deverá ser encaminhado com tempo hábil
para que seja divulgado pelos órgãos de imprensa ao cidadão comum
o bloqueio da via e o real motivo.
Neste caso, as
responsabilidades dos órgãos de trânsito estão consubstanciadas
em quatro etapas:
—Prévia permissão para a
realização da obra ou evento, implantação da sinalização de
trânsito, informação à comunidade quanto à interdição (exceto
em casos de emergência) e fiscalização do cumprimento das etapas
anteriores, como a aplicação de penalidades aos infratores.
Cabe ressaltar que se ocorrer
a não entrega do pedido em tempo hábil ou o não deferimento pelo
órgão responsável, caberá ao organizador do evento toda a
responsabilidade, sendo que este poderá responder também por outras
possíveis infrações: podendo ser civis, administrativas ou até
criminais, em desobediência por ação, omissão ou erro na execução
de serviços que garantam o exercício do direito ao trânsito
seguro.
E o que tem a dizer tais
representantes da maioria da população, do tal atrevimento dos
alguns poucos, que agem com ou sem permissão do Poder Público, para
aplicar suas vontades, que no caso é o fechamento das calçadas, com
suas mesas e cadeiras, deixando os pedestres procurar o melhor
caminho “se é que existe” a não ser a rua.
Ao desviar de mesas e cadeiras
poderá sofrer danos, como uma queda ao descer do passeio ou mesmo
serem atropelados por um veículo.
Para
finalizar, quem pretende bloquear ou
está bloqueando sua rua, avenida ou passeio público para fins
lucrativos como a uma festa,
comemoração, brincadeira, evento, obras ou qualquer outro motivo,
tem de consultar o órgão responsável pelo trânsito da cidade para
melhor se inteirar do assunto e fazer as coisas dentro da lei.
E o
poder público tem de também por sua vez dar o exemplo que se faz
necessário para dar o respeito necessitado e não fechar os olhos.
Perceba
então, os que estão usando a calçada
ou a rua como depósito de entulho, material de construção,
estabelecimento comercial ou outro meio que prejudique o livre acesso
das demais pessoas, está cometendo uma infração relacionada ao
trânsito e poderá sofrer as consequências,
desde que o órgão venha aplicar a lei e as multas cabíveis.
A calçada ideal deve ser bem
conservada e permitir que as pessoas possam caminhar com segurança,
em um percurso livre de obstáculos e de forma compartilhada com os
diversos usos e serviços, não oferecendo risco ao uso.
Caminhando pelas calçadas de
nossa cidade podemos observar os problemas que os pedestres enfrentam
para exercer o simples direito de ir e vir.
Em muitos passeios encontramos
buracos, pisos escorregadios e trepidantes, degraus e rampas
obstruindo a passagem, dentre outros obstáculos.
Além disso, nota-se a
ausência de elementos que facilitam a circulação, principalmente
dos portadores de necessidades especiais.
ATENÇÃO:
Calçada
não é estacionamento!
Para
amontoados de areia, tijolos, pedras, telhas, madeiras, todo tipo de
entulhos e principalmente mesas e cadeiras esparramadas por toda a
frente dos Bares, Lanchonetes, e outros, ocupando assim o espaço que
é de direito adquirido do pedestre com seus impostos pagos.
As calçadas ou passeios
públicos são os espaços entre a testada (frente) do lote e o
meio-fio instalado pela prefeitura.
E o espaço da calçada é
destinado exclusivamente à circulação de pessoas.
Devendo garantir uma caminhada
com segurança e livre de obstáculos físicos, sejam eles
temporários ou permanentes, e possuir largura mínima de 1,20 m
livre.
As intervenções na calçada
se for preciso devem ser convenientemente sinalizadas e isoladas,
assegurando-se a largura mínima de 1,20 m para circulação.
Caso contrário deve ser feito
desvio pelo leito da via, tudo sobre orientação do órgão
responsável.
O errado
e Cassia os aceita.
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Errado, mas com
Quanto ganham para deixar correr as soltas?
E como seria o certo?
Assim!
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Onde fica o Respeito?
Fim
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