Sobre o eu.
Hoje resolvi fazer um aspecto de minha lembrança.
Poderia depositar aqui juntos os meus temores
ou minhas acabrunhas,
Mas eu estudei que isso deve conservar somente
para mim.
Guardá-los aqui dentro.
Falando em estudar...
E que quase sempre nos decepcionamos em relação
aos indivíduos.
Às vezes por que eles não valem os afazeres,
ou por que aguardamos muito deles.
Eu aprendi também a não esperar por nada
em minha vida.
Mas sim deixar sobrevir...
Recebi muito com isso, por que aprendi a perceber
e decifrar os amigos dos conhecidos.
Há certo tempo confiava em senhores;
Hoje não mais.
Às vezes os indivíduos não conseguem o que
querem por que nem sabem o que ambicionam.
Mas eu sei o que cobiço.
Eu sei quem sou de fato.
E sei também o quero para mim.
Com intensidade às vezes chegamos ao mesmo
espaço por passagens desiguais.
Já cai por terra.
Já chorei lagrimas de sangue.
Eu dormi por vezes em cima da pedra sem
ter uma lona.
Quantas vezes eu já rodei, mas atravessei
pelas correntezas nas curvas do rio.
Já me levantei, novamente tombei.
Eu já aprendi, mas esqueci.
Desenvolvi.
Fabriquei, dispus encantos.
Saciei meus desejos.
Lamentei a falta.
Eu já consegui, já desfiz.
Larguei pelo caminho, nunca tive de fato o
que queria.
Mas sobrevivi;
É mesmo um tolo, estar sempre apaixonado.
Amando sem ser amado.
Tolice amar, para sofrer de amor
Eu sei que toda paixão do mundo esta em
mim.
E como cabe tanto amor no peito.
Como pode uma só pessoa gostar desse
jeito.
E de tudo isso tirei uma conclusão...
Tudo na vida atravessa deixar o tempo
falar,
E sem muita pressa.
Descobri que por mim por você.
Deixei-o mostrar se minhas escolhas vão
ser corretas.
Por que na vida o que custa não é o que os
ditos-cujos acham;
E sim o que Deus sabe ao meu respeito.
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