.feed-links{display:none !important;

Total de visitas

sábado, 31 de maio de 2025

OS PRESIDENCIÁVEIS E A ERA DA MANIPULAÇÃO: FAKE NEWS COMO ARMA DE CAMPANHA

  •  Os Presidenciáveis e a Era da Manipulação: Fake News como Arma de Campanha

Atualmente, as eleições deixaram de ser somente um momento de debate de ideias e propostas concretas. Elas se tornaram, infelizmente, batalhas virtuais de desinformação, onde a verdade é manipulada, distorcida ou enterrada sob uma avalanche de fake news. E o mais grave: isso parte dos dois lados — esquerda e direita —, sem distinção; lógico que mais da direita.

 


1. A Política Virou um Campo de Guerra Digital

Os presidenciáveis de hoje parecem ter aprendido uma lição perversa: quem controla a narrativa, controla os votos. Assim, a disputa eleitoral muitas vezes não gira mais em torno de planos de governo, competência administrativa ou compromisso com o povo. Gira em torno de:

  • Vídeos cortados fora de contexto.
  • Notícias falsas plantadas em redes sociais e grupos de mensagens.
  • Acusações infundadas, sem provas, mas que colam na opinião pública.
  • Campanhas que usam o medo, o ódio e a mentira como combustível emocional.
  •  

2. Esquerda x Direita: Todos Usam, Ninguém Assume

Nenhum lado está isento dessa prática. Vamos ser claros:

  • Na direita, muitos presidenciáveis usam fake News para pintar a esquerda como “comunista”, “ameaça à família”, “destruidora dos valores cristãos” ou “aliada do crime”, mesmo sem provas concretas. Criam um clima de medo que transforma o adversário político em inimigo mortal.
  • Na esquerda, muitos presidenciáveis espalham mentiras ou exageros sobre a “ameaça fascista”, criam alarmismo sobre a perda de direitos ou associam qualquer discurso conservador à opressão total. Também usam dados distorcidos e exploram a emoção para manipular os mais vulneráveis.

Ambos os lados apontam os erros do outro, mas se calam quando os erros partem de dentro. Quando são questionados, dizem que foram “mal interpretados” ou culpam assessores. Poucos admitem o uso deliberado de mentiras — mas todos se beneficiam delas.

 

3. O Efeito nas Pessoas: Medo, Ódio e Cegueira

Essa prática deliberada de desinformação tem um custo altíssimo: a destruição da confiança e do diálogo.

  • As pessoas passam a odiar quem pensa diferente.
  • Amigos e familiares se separam devido à política.
  • O eleitor se torna um fã de político, defendendo líderes como se fossem santos ou heróis — mesmo diante de escândalos, erros e contradições.

No fim, o povo é jogado uns contra os outros, enquanto os políticos que causaram tudo isso seguem suas campanhas, tirando proveito da polarização e do caos.

 

4. Eleição sem Verdade: Vitória Sem Legitimidade

Uma eleição vencida com base em mentiras não é uma vitória legítima. É uma fraude disfarçada de democracia. E o pior: quem vence assim, governa assim — cercado de distorções, de propaganda enganosa e de uma bolha que esconde a realidade.

Quando um presidenciável mente para ganhar, ele mostra que está disposto a enganar para governar, e isso é extremamente perigoso. Se a mentira virou parte do caminho até o poder, o que esperar depois que o poder estiver nas mãos?

 

Conclusão: O Povo Precisa Reagir

A responsabilidade também é nossa. Se os presidenciáveis mentem, é porque sabem que a mentira funciona — e que muitos eleitores não checam, não questionam e não se importam.

Mas é preciso mudar esse jogo. Não há democracia forte com base em fake News. A política precisa voltar a ser feita com verdade, caráter e coragem. Não podemos escolher líderes com base em medo, ódio ou ilusões — temos que escolher com base na razão, na honestidade e na esperança de um país melhor.

A mentira pode vencer uma eleição, mas nunca constrói uma nação.

Nenhum comentário:

Postar um comentário