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quarta-feira, 23 de novembro de 2011

Anotar de minha infância

ANOTAR DE MINHA INFÂNCIA.
LEIA EM UM LIVRO.
Ainda era um mulécote, sei lá, quantos anos eu tinha, naquele tempo.

Sei que naquela época, éramos bem pequenos e então como nós estávamos morando em uma chácara, por nome de Pavões.
E como aquela chácara me deixou saudades, a se eu pudesse voltar o tempo, quem sabe eu não mudaria tudo e não seria outra pessoa.
Quem sabe não estaria em outro lugar, ou mesmo levando uma vida bem diferente.
“São tantas perguntas às quais eu nunca terei respostas, então vou vivendo assim mesmo, sendo o que sou, mas é bom lembrar-se dos tempos atrás, onde, ali naquela chácara, meu pai nos infernizava a noitinha contando seus” casos do passado.
         E não era somente meu pai que tinha histórias para nos contar, nossa mãe também saia de vez em quando com uma das suas.
E “minha avó então quando ia a nossa casa, ficava até bem tarde da noite, contando seus” “casos” e eram causo muito comprido, que dava sono em todos nós.
A história nunca terminava, o resto do caso ficava para o outro dia.
Sabe! Tinha casinho que a vovó começava em um dia e terminava em outra vinda em casa, de tão comprido que era.
Meus irmãos diziam; “será que ela não vai terminar aquela história, que começou naquele dia?”
Ah, mais não dava outra, quando a noite chegava e ali estávamos todos na cozinha.
Que era iluminada por uma lamparina, de óleo vegetal e água, ela começava desde o começo da história.
Sempre tinha um para lembrar que ela já tinha começado o caso, então ela ia um pouco mais adiante.
Mais continuava comprido, que nunca terminava e teve história que ela começou, nunca soubemos o fim.

Pois com a morte dela jamais terminou seus casos.

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