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quinta-feira, 25 de setembro de 2025

PEC DA BLINDAGEM E A ANISTIA OU MESMO DOSIMETRIA ESTÁ AÍ: O ELEITOR PRECISA ACORDAR

             PEC DA BLINDAGEM E A ANISTIA OU MESMO DOSIMETRIA ESTÁ AÍ: O ELEITOR PRECISA ACORDAR

 

Só não muda a Política Brasileira agora se o eleitor ainda continuar muito burros/bois, pois os próprios políticos se apresentaram como são de verdade. Na Votação da PEC da Blindagem mostraram que são bandidos 344 deputados que votaram favoráveis, mais 36 sem compromisso com a nação, por tanto guarde isso, mente curta, para lembrar ano que vem!

A recente votação da chamada PEC da Blindagem trouxe à tona, de forma muito clara, a verdadeira face da política brasileira. Dos 513 deputados federais que compõem a Câmara, o quadro da votação ficou aproximadamente assim:

·            Sim: 344 deputados – a favor da PEC, reforçando privilégios e blindagem política.

·            Não: 133 deputados – contra a PEC, representando cerca de 25,% do total, a minoria que ainda busca algum compromisso com a transparência.

·            Ausentes: 33 a 34 deputados – não compareceram à votação, o que demonstra omissão ou desinteresse, podem também ficarem atrás da Blindagem.

·            Abstenções: 2 a 3 deputados – se abstiveram, evitando tomar posição, também um sinal de falta de compromisso com o povo.

 

Esse detalhamento revela não apenas quem votou a favor ou contra, mas também evidencia a importância de contabilizar ausentes e abstenções, que somam quase 7% do total. Esses parlamentares, por não se posicionarem, contribuem para a manutenção de um sistema que protege interesses próprios, mostrando que omissão também é uma forma de conivência.

O resultado desse levantamento é simbólico. Ele mostra que, na prática, o Congresso se dividiu entre aqueles que optaram por reforçar mecanismos de autoproteção e aqueles que, mesmo em minoria, se mantiveram firmes contra uma proposta que soa como um retrocesso democrático. Mais grave do que a votação em si, é o que ela revela sobre a relação entre representantes e representados.

A política brasileira, infelizmente, tem se mostrado refém de interesses particulares. Muitos parlamentares parecem estar mais comprometidos com a preservação de seus cargos, de suas regalias e de suas alianças obscuras do que com os direitos e necessidades do povo que os elegeu. A PEC da Blindagem, como ficou conhecida, simboliza exatamente isso: a tentativa de criar uma muralha em torno dos políticos, blindando-os das consequências de suas ações e decisões.

Mas a história não parou por aí. Após a manifestação do povo no dia 7 de setembro, em que milhares de cidadãos saíram às ruas para mostrar sua indignação, o Senado Federal decidiu arquivar a PEC. À primeira vista, esse arquivamento poderia parecer uma vitória da sociedade civil, uma prova de que os políticos ouviram a voz do povo. No entanto, não se engane: o arquivamento não significa bondade ou compromisso com os interesses da população. Pelo contrário, funciona como uma manobra política, uma forma de esconder a real intenção por trás da proposta. Ao arquivar a PEC, o Senado tenta passar uma imagem de legalidade e preocupação com a sociedade, mas não apaga o fato de que a PEC foi construída para blindar os próprios políticos.

Cabe refletir: quem coloca esses mesmos deputados e senadores no poder? A resposta é simples: o eleitorado. Se o Congresso está ocupado por figuras que agem em benefício próprio, é porque, de alguma forma, elas receberam o voto e a confiança de milhões de cidadãos. Isso significa que a mudança real não virá de dentro das casas legislativas, mas sim das urnas.

O povo brasileiro precisa compreender que cada voto carrega um peso imenso. Não se trata de escolher apenas um nome em uma lista, mas de definir os rumos da democracia. Quando a maioria continua escolhendo candidatos comprometidos com a manutenção de um sistema corrupto, acaba fortalecendo a perpetuação desse mesmo ciclo. É por isso que muitos dizem que “o político é o reflexo do eleitor”.

Se de um lado 344 deputados mostraram seu verdadeiro caráter ao apoiar a PEC da Blindagem, de outro, a responsabilidade maior está em quem os elegeu. Se o eleitor não despertar, se continuar votando sem consciência, por emoção, por favores pessoais ou por falta de informação, a política brasileira continuará imersa nesse lamaçal. É como se a sociedade entregasse o próprio destino nas mãos daqueles que já provaram não merecer tal confiança.

O número de 133 votos contrários, representando cerca de 25% do total, é pequeno, mas deve ser visto como um respiro. São parlamentares que, pelo menos nessa votação, se posicionaram contra um projeto nocivo. Isso não significa que sejam todos heróis ou incorruptíveis, mas revela que há espaço para resistência. O desafio é ampliar esse grupo, fortalecer a renovação política e, sobretudo, conscientizar o eleitor para que ele valorize mais a escolha de representantes comprometidos com a ética e a coletividade.

Portanto, o grande recado dessa votação e do arquivamento pelo Senado é simples: os políticos se apresentaram como realmente são. Mostraram, sem máscaras, quais são suas prioridades. Agora, cabe ao povo decidir se continuará aceitando esse jogo ou se vai assumir uma postura diferente. O voto não pode mais ser encarado como moeda de troca ou obrigação mecânica. Ele precisa ser um instrumento de transformação consciente, usado de forma séria e responsável.

Em resumo, não basta indignar-se com os 344 que votaram favoravelmente à PEC da Blindagem ou acreditar que o arquivamento pelo Senado os torna “bonzinhos”. É preciso entender que eles só ocupam essas cadeiras porque foram legitimados pelo voto popular e que manobras políticas sempre existirão para criar a ilusão de legalidade e compromisso. A mudança não virá de cima para baixo; ela começa com a educação política do povo, com a consciência de que ser cidadão não se resume apenas a reclamar nas redes sociais, mas sim a participar ativamente do processo democrático.

Se nada mudar na mentalidade do eleitorado, se o povo continuar sendo manipulado e agindo como “bois/burros levados pelo curral eleitoral”, a política brasileira seguirá do mesmo jeito: repleta de privilégios para poucos e com prejuízos para muitos. Mas se houver um despertar coletivo, talvez possamos olhar para frente com esperança e acreditar que os 133 que resistiram possam, em eleições futuras, se multiplicar até se tornarem a maioria.

O Tocantins se destacou na votação da PEC da Blindagem como o único estado em que todos os deputados federais votaram “Sim”, sem nenhuma oposição registrada. Esse resultado evidencia a falta de diversidade ideológica na bancada local, mostrando que não há representantes de esquerda ou mesmo de um centro racional que possam ponderar decisões delicadas. Para os eleitores, isso gera frustração e sensação de falta de voz, já que todas as decisões acabam sendo tomadas sem questionamentos críticos.

Quando um estado inteiro adota a mesma posição em pautas como a blindagem de políticos contra investigações, fica clara a fragilidade da democracia representativa e a urgência de eleitores atentos e engajados na escolha de seus representantes. A ausência de equilíbrio ideológico favorece a impunidade e a proteção de malandros da política nacional, minando a confiança pública nas instituições.

E se a experiência da PEC da Blindagem serve de alerta, é certo que, diante de propostas como a anistia total ou a chamada PEC da Dosimetria, esses mesmos deputados tenderão  votar a favor. Se passar algo que favoreça políticos corruptos, o caos estará feito, reforçando mecanismos de proteção para os mesmos malandros que deveriam estar sujeitos à lei. O resultado é um ciclo de impunidade que distancia cada vez mais a política da população, tornando urgente a necessidade de bancadas pluralizadas e cidadãos vigilantes. 2026 vem ai!


A votação da PEC da Blindagem trouxe à tona um retrato claro da postura de cada deputado federal diante de pautas que envolvem ética, impunidade e proteção de políticos. É possível classificar os parlamentares em três grupos distintos, cada um com implicações diretas para a confiança que os eleitores podem depositar:

Deputados que votaram “Sim”

         Todos os deputados que declararam voto “Sim” na PEC da Blindagem aprovaram explicitamente medidas que blindam políticos contra investigações e punições legais. Esses votos são uma demonstração inequívoca de alinhamento com interesses particulares e não com o bem público. Para os eleitores, esses parlamentares não merecem confiança, nem mesmo serem escutados, pois assumiram um compromisso com a proteção de malandros da política nacional.

Além disso, esses mesmos deputados tendem a votar a favor de futuras medidas semelhantes, como a anistia total ou a chamada PEC da Dosimetria, que têm efeitos equivalentes: proteger políticos de processos e fortalecer um ciclo de impunidade. Caso essas propostas avancem, o resultado será um reforço da proteção aos malandros que deveriam estar sujeitos à lei, consolidando mecanismos que distanciam cada vez mais a política da população.

Deputados ausentes ou vacilões

Os parlamentares que se ausentaram em uma ou outra votação, ou que demonstraram vacilo ao não se posicionar, revelam falta de coragem e comprometimento. Não dar a cara a tapa em momentos decisivos torna difícil confiar neles, pois a ausência indica que não assumem responsabilidade quando necessário. Esses vacilões, na prática, se comportam de maneira similar aos que votaram “Sim”: há grandes chances de que também apoiem futuras medidas de blindagem ou anistia para políticos corruptos.

O eleitor consciente deve manter vigilância sobre esse grupo, pois a omissão em pautas críticas é uma forma indireta de favorecer a impunidade, mostrando que a ausência em momentos importantes pode ter o mesmo efeito de um voto ativo em favor de interesses escusos.

 Deputados que votaram “Não”

Os deputados que se posicionaram contra a PEC da Blindagem merecem atenção e análise criteriosa dos eleitores. Seu voto indica resistência às tentativas de blindagem e à impunidade, mostrando um alinhamento, pelo menos parcial, com a ética e a fiscalização institucional.

No entanto, é importante destacar que nem sempre o voto isolado indica compromisso total: esses parlamentares talvez também venham a se posicionar contra ou a favor de futuras medidas, como a anistia total ou a PEC da Dosimetria. Por isso, a avaliação deve considerar não apenas um voto isolado, mas o histórico completo de postura política de cada um.

Conclusão e alerta aos eleitores

O resultado da PEC da Blindagem evidencia que, quando as bancadas não são pluralizadas, o risco de impunidade se fortalece, criando um ciclo que distancia a política da população. O Tocantins, por exemplo, foi o único estado em que todos os deputados votaram “Sim”, demonstrando ausência total de oposição e pluralidade, enquanto nos outros estados houve algum equilíbrio.

A lição é clara: os eleitores devem guardar na memória os nomes de quem votou “Sim”, quem se omitiu e quem votou “Não”, e atuar de forma consciente nas próximas eleições. É urgente eleger representantes comprometidos com a ética, a fiscalização e o bem-estar da população.

A anistia total e a PEC da Dosimetria são exemplos de medidas que, se aprovadas, reforçarão os mecanismos de proteção a políticos corruptos, perpetuando a impunidade. Para evitar esse cenário, é essencial que os cidadãos permaneçam vigilantes e exigentes, pois 2026 se aproxima, e o futuro da democracia depende da participação ativa, consciente e crítica da população. A lista é completa separada voto por voto, nome por nome e estado por estado?

 


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