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sábado, 15 de novembro de 2025

A VERDADE QUE NINGUÉM TEM CORAGEM DE FALAR

A VERDADE QUE NINGUÉM TEM CORAGEM DE FALAR

Hoje preciso expor, de maneira clara, firme e sem rodeios, a incompetência que tomou conta das administrações municipal — do passado, do presente e, se nada mudar, do futuro. Parece até que ser gestor virou brincadeira de mau gosto: entra um, sai outro, e a cidade continua afundada na mesma lama administrativa. Eles sabem que o tempo não para, que a população cresce, que os problemas aumentam, que novas demandas surgem diariamente… mas agem como se a cidade estivesse congelada nos anos 1940, como se o mundo não tivesse mudado absolutamente nada.

Vivemos em um país onde todo dia nasce gente, todo dia aumenta o consumo, todo dia cresce o fluxo de mercadorias, veículos, alimentos, lixo, resíduos, máquinas e construções. O correto seria termos gestores que acompanhassem esse ritmo, que planejassem o hoje pensando no amanhã. Mas o que vemos? São Gestores parados no tempo, apáticos, medrosos, preguiçosos e completamente despreparados, que fingem administrar enquanto a cidade se destrói diante dos nossos olhos.

Parece duro falar assim? Duro é viver na prática o que essa incompetência causa. Duro é ver um município inteiro se transformar em um amontoado de erros, descaso e bagunça institucional.

Mistura de estabelecimentos incompatíveis: risco real à saúde pública. Açougue ao lado de loja que vende venenos, com cães impedindo a entrada. Ter um açougue ao lado de um estabelecimento que comercializa venenos é, por si só, uma infração sanitária gravíssima. Agora, somando-se a isso a presença de cães na porta impedindo a entrada dos clientes, a situação se torna ainda mais absurda. Esse cenário pode causar: Contaminação cruzada entre alimentos e substâncias tóxicas. Risco de envenenamento acidental. Transmissão de zoonoses por cães soltos, como: Leptospirose. Raiva. Verminoses diversas. Giardíase. Leishmaniose. Infecções por Salmonella e E. coli. Nada disso acontece por acaso: acontece por falta de fiscalização e por incompetência administrativa.

Farmácia encostada em posto de gasolina. A proximidade entre farmácias e postos de combustíveis aumenta o risco de exposição a substâncias tóxicas, principalmente benzeno, liberado pela evaporação de combustíveis. O benzeno é reconhecido pela OMS como um agente altamente cancerígeno, associado especialmente à leucemia. Isso deveria ser proibido, fiscalizado e corrigido. Mas ninguém faz nada.

Chiqueiro de porcos próximo à área urbana. É proibido por lei manter cria de porco próximo à cidade. O motivo é simples: risco sanitário grave. Os problemas incluem: Proliferação de moscas e insetos contaminadores. Odores fortes e gases tóxicos. Risco de doenças como: leptospirose, salmonelose, parasitoses, contaminação do solo e da água. Mesmo assim, deixam porcos a menos de quinhentos metros, quase no quintal do povo.

Animais pastando em lotes dentro da cidade, ou em cercados infestados de carrapatos. Carrapatos transmitem doenças perigosas, como: Febre Maculosa (letal). Doença de Lyme. Anaplasmose. Babesiose. Pastos dentro da cidade são proibidos justamente por esses riscos, mas gestores fecham os olhos.

Padaria cercada por cães de rua, que passam o dia inteiro expostas a cães, que deixam: Baba, Pelos, resto de Fezes, Urina, Rabuja, pulgas e carrapatos. Isso espalha doenças como: leptospirose, Raiva, Verminoses, Sarna, Giardíase, infecções bacterianas diversas, fungos e vírus transmitidos pela saliva e pelas patas dos animais. Mesmo assim, os gestores não realizam recolhimento, controle populacional, vacinação ou castração desses animais.

Gatos em telhados e por todo lado. Podem transmitir: Esporotricose, toxoplasmose, doença da arranhadura do gato, sarna, raiva. E continuam se multiplicando sem qualquer política de controle.

Lixo espalhado pela cidade nos finais de semana. Lixo na rua atrai: Ratos, baratas, mosquitos, urubus, cães e gatos doentes, moscas transmissoras de bactérias. Com isso surgem doenças como: Dengue, Zika, Chikungunya, Leptospirose, Salmonelose, infecções intestinais. Tudo isso por falta de coleta regular e de orientação pública.

Terrenos baldios e lotes abandonados. Terrenos sujos são focos de: Aedes aegypti, ratos e camundongos, baratas, escorpiões, cobras, moscas. E o povo paga o preço da negligência alheia.

Calçadas estreitas, irregulares e bloqueadas. Um dos maiores absurdos urbanos: calçadas cheias de: Degraus, Mesas, Cadeiras, Postes, Lixeiras, obstáculos construídos há mais de 10 anos sem fiscalização. Os pedestres são obrigados a: Tropeçar, desviar, andar na rua no meio dos carros, correr risco de atropelamento. A Lei Brasileira de Inclusão exige calçadas livres e acessíveis, mas aqui ninguém cumpre nem cobra. Os gestores simplesmente ignoram tudo.

Oficinas de caminhões e carretas dentro da cidade destruindo o asfalto. Caminhões pesados: não deveriam ficar dentro da cidade,  não deveriam estacionar em ruas e avenidas, não deveriam parar na porta de oficinas urbanas. O peso destrói o asfalto rapidamente, e a prefeitura gasta fortunas para refazer trechos que nunca foram projetados para esse tipo de tráfego. Parece até que é conveniente manter essa destruição para justificar obras e gastos sem transparência. Oficinas de veículos pesados precisam estar fora da área urbana, em local apropriado. Mas nada é feito.

Bueiros entupidos, tampados com concreto e abandono urbano. E estes bueiros então principalmente na área do centro, cada vez mais estão tampando os, o que deveria ser cuidado é entupidos por concretos, deve ficar mais barato tampar do que manter, e que a água corre sobre as ruas. O problema de bueiros entupidos por concreto ou outros resíduos, principalmente na área central de cidades, é recorrente e um dos principais causadores de alagamentos e problemas de drenagem urbana. O descarte irregular de material de construção civil é uma das causas desse problema, que exige fiscalização e manutenção por parte do poder público. Mas nada é feito e sim entupido!

O centro da cidade está com bueiros: entupidos, tapados por concreto, com grelhas quebradas, sem manutenção, com isso: a água corre por cima das ruas, surgem enxurradas perigosas, o asfalto se rompe, a cidade alaga. Tapar bueiro com concreto é crime contra a drenagem urbana, mas aqui parece que é prática comum porque "fica mais barato".

Destruição de praças históricas e obras inacabadas. Há gestores que: destroem praças centenárias, cortam árvores antigas, quebram bancos históricos, prometem modernização e entregam uma praça  com arvores que levar cinquenta anos para dar sobra, ou mesmo plantam coqueiros que nem sombra dá, como na praça o central até hoje não tem sombra suficiente no triângulo. Outros  iniciam obras e deixam inacabadas, como vemos uma lá no morro. E o povo aceita, porque prefere festa.

Roubos  em alta e a inércia do poder. Nos últimos tempos, o que mais não é emprego, não é investimento, não é qualidade de vida. O que cresce, infelizmente, é a criminalidade — e cresce de forma descarada, à luz do dia ou da noite, sem medo de ninguém. Os roubos e furtos se multiplicam, e a sensação que fica para o cidadão honesto é de abandono completo, como se estivéssemos vivendo num lugar sem lei, sem autoridade e sem responsabilidade pública. Hoje já se rouba de tudo, desde os itens mais simples até os mais caros e difíceis de repor. Não existe limite, não existe respeito, não existe medo de punição. Furto de fios: casas e ruas às escuras, sem internet enquanto criminosos lucram

Os bandidos já estão roubando fiação elétrica de casas, comércios, postes, bombas d’água e até transformadores. Em minutos para arrancam metros e metros de cabo. O prejuízo para o cidadão é enorme: a casa fica sem luz, portões automáticos são levados, eletrodomésticos, levam segurança eletrônica, comerciantes sofrem com o prejuízo  E ninguém vê solução. A pergunta é: E a polícia? E a prefeitura? Onde estão? Quem está fiscalizando os receptadores?

Porque para cada item roubado, existe alguém comprando, e isso não é segredo para ninguém. Roubo de peças e componentes de automóveis. Os furtos de veículos ou de partes deles como: Baterias, centrais eletrônicas, retrovisores, rodas e pneus. Roubar carro inteiro ficou “difícil”? Então roubam por pedaços. Muitas vezes o carro está estacionado na porta de casa, e mesmo assim o criminoso leva o que quer. O cidadão trabalha meses para comprar algo e, em cinco minutos, o bandido arranca e leva embora — e a polícia aparece muito tempo depois, quando aparece.

Produtos da agricultura: do pequeno ao grande produtor, todos são vítimas, até na zona rural os roubos são constantes. Estão levando: hortaliças, frutas prontas para colher, sacas de milho, café, soja e de feijão, ferramentas, motobombas, sacos de adubos, mangueiras, equipamentos de irrigação.

O produtor acorda cedo, trabalha de sol a sol, investe tempo e dinheiro para cuidar da lavoura — e quando chega o momento de colher, encontra só os rastros de quem passou antes. E quando procura ajuda, o que ouve? “Faz o boletim e aguardar.” Enquanto isso, os receptadores continuam funcionando normalmente.

Roubo de bicicletas: o meio de transporte de muitos virou alvo fácil. Para muitos trabalhadores, estudantes e idosos a bicicleta é o principal — e às vezes o único — meio de transporte. E virou alvo fixo dos ladrões. Roubo de bicicleta acontece: no portão, na calçada, na praça, no mercado, até de dentro do quintal.

Quem perde a bicicleta perde mobilidade, perde o caminho do trabalho, perde liberdade — e fica entregue à própria sorte.

A falta de limite é tanta que  galinhas, patos, porcos, gado são levados. O pequeno criador, que cuida para consumo próprio ou para complementar a renda, vive com medo de acordar e descobrir que a criação sumiu. É o retrato de um município sem controle, onde o ladrão faz o que quer porque sabe que não vai acontecer nada.

A pergunta que não quer calar: de quem é a responsabilidade? O povo já não sabe mais quem está falhando: É a administração municipal, que não cobra, não pressiona, não organiza a segurança local e não investe, não monitora e nem faz prevenção? Ou é o Estado, que não envia efetivo suficiente, não reforça a polícia e não investiga os receptadores? A verdade é que o problema é de todos: quando um rouba e outro compra, quando ninguém fiscaliza, quando ninguém pune, quando ninguém acompanha, a cidade vira território do crime.

Os receptadores são conhecidos — e continuam comprando. Todo mundo sabe que os roubos só existem porque existem os compradores. Alguns ferros-velhos, oficinas e depósitos são conhecidos por: comprar fios queimados, comprar portões arrancados, comprar panelas, latões e peças de alumínio, comprar equipamentos eletrônicos roubados, comprar ferramentas agrícolas, comprar tudo que o bandido leva. A população sabe quem são, parece que até o policiamento os conhecem, mas parece que ninguém mais investiga. Não existe ladrão sem comprador. Enquanto a polícia finge que não vê e a fiscalização não aparece, o crime vira negócio lucrativo.

O ciclo da incompetência reforçado por festas e descaso. Enquanto isso: Saúde a desejar faltando, Saneamento precário, Educação não sai na frente, Habitação zero, Transporte!, Iluminação pública alto preço, Segurança desprezada, Trabalho e oportunidades inexistentes. Mas basta fazer uma festa, barulho e fogos, que o povo esquece tudo.

A vereança não cobra, não fiscaliza, não bate de frente. Prefere participar das festas também, ocupando palcos, tirando fotos e aparecendo como se tudo estivesse em perfeita ordem. Enquanto isso, os problemas reais são empurrados para debaixo do tapete. Falta atitude, falta coragem e, principalmente, falta compromisso com quem realmente paga a conta: o povo. E assim permanece o lema silencioso da cidade: “Se tem festa, está tudo bem.”

Mas não está. Porque festa não ilumina rua escura, não diminui o número de furtos, não resolve calçamento quebrado, não põe medicamento no posto de saúde, não resolve a fila constante de pacientes, não cuida das praças destruídas e nem devolve a segurança que a população perdeu. O que se vê é uma administração que aposta no brilho momentâneo, em vez de enfrentar os problemas do dia a dia.

E os vereadores, que deveriam ser a voz da população, transformam-se em meros espectadores — ou pior, em cúmplices pelo silêncio. Muitos preferem agradar o gestor do que defender a comunidade; trocam o dever de fiscalizar pela conveniência de manter benefícios, cargos e aproximações políticas.

Além de não cobrar, não fiscalizar e não bater de frente, existe ainda o medo — um medo silencioso que paralisa e compromete qualquer atitude. Há pouco tempo mesmo, vimos um exemplo claro disso: o vereador tentou cobrar, mas o gestor impôs sua vontade, e o vereador simplesmente se sujeitou, aceitando tudo da forma que foi exposto. Uma cena lamentável, que escancara a fraqueza de quem deveria defender o povo.

É triste perceber que quem foi eleito para representar a comunidade está se curvando, não por respeito, mas por receio. Vereador que teme gestor não fiscaliza; vereador que teme gestor não questiona; vereador que teme gestor não serve ao povo, mas sim aos interesses de quem está no poder e a si.

E assim fica evidente o quadro mais duro: a população está mesmo sem representação. Sem voz. Sem defesa. Sem ninguém para enfrentar, cobrar, exigir, denunciar ou lutar. Uma Câmara que deveria ser o equilíbrio transformou-se em extensão do gabinete do gestor. E quando a coragem desaparece, a cidade inteira paga o preço.

São representantes que evitam debates duros, que fogem de questionamentos, que não querem desagradar ninguém para não perder apoio. Mas, ao agir assim, perdem algo muito maior: a confiança do povo.

A Câmara deveria ser o espaço onde os problemas do município são levantados, debatidos e enfrentados com seriedade. Porém, o que se vê é uma fileira de cadeiras ocupadas por quem apenas concorda, acena a cabeça e aprova tudo sem questionar. Uma vereança que não representa, não protege e não reage. Enquanto isso, a cidade sofre calada — e eles fazem de conta que não veem. Fazendo a festança!




 

 

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