“Agora falta pouquíssimo para eu chegar à morada,
quero alcançar a porteira e adentrar, vou me segurar no esteio, junto com os
meus, sei que Deus será o meu sentinela”.
Ao
chegar estou me sentindo tão feliz, pois estava aflito por ter ido e cansado de
lutar por nada, mas agora que já estou de volta está tudo bem tenho a minha
frente meus familiares e principalmente minha querida e única irmã que agora já
se encontra um pouco abatida pela luta e idade também.
Noto
em seus olhos um ar de alegria ao ver me adentrar indo a seu encontro, como
também vejo em seus olhos uma gota já a rolar no rosto cansado e rugado.
Com
meu cunhado é um pouco diferente sento que ele se agrada por me ver em sua frente,
não com aquela emoção que vejo em minha irmã, mas sim um afeto forte de amigo e
meus sobrinhos estão eufóricos por não saber quem sou e com tantos abraços que
me dão é como um medicamento para arrancar a dor do tédio.
Quando
eu fui, o chorar foi de tristeza da despedida por ver me ir e eu sentir com o
deixar, agora as lagrimas são de alegria do reencontrar com o meu retorno e
isso é muito bom.
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