O Racha.
Senhor tende piedade, pois
um País evangélico não teria folclore. Acabaria o Bumba meu boi, Carnaval,
Cavalhadas, Congado, Festa do Divino, Festa Junina, Folia de Reis, o Frevo,
Festival Sertanejo, o Vatapá. A Oktoberfest, A Festa da uva, da Cerveja,
Fandango, Corpus Christ, e nem mesmo a paixão do Brasileiro (Futebol) e muito
mais tudo isso acabaria com a ideia de que essas coisas são obras do Demônio,
enfim.
Os Bares não seriam
agitados. Se existissem. A alegria do futebol morreria; fariam alguma lei
proibindo ir ao estádio ou ligar televisão no domingo.
Os chanceleres
denominacionais cresceriam, como verdadeiros fiscais, para que se
desqualificasse Charles Darwin como “alucinado inimigo da fé”.
O país evangélico
significaria que o fisiologismo político prevaleceu. Basta uma espionada no
histórico de Suas Excelências da bancada evangélica nas Câmaras, Assembleias e
Gabinetes para se apavorar. Se, ainda minoria, a bancada evangélica na Câmara
Federal é presente em faltas e em processos no STF, imagina dominando o
parlamento.
Projeto cristão visa
preparar para a vida. Jesus jamais pretendeu anular o costume de povos. Cristo
afirmou que, entre criteriosos fariseus, ninguém tinha uma espiritualidade tão
única e bela como daquele soldado que se preocupou com o escravo.
Religião – não significa
conter cultura, criar dialeto ou forçar critérios morais. Já a evangelização,
fica implícita que todos podem continuar a costurar, compor, escrever, brincar,
encenar, como sempre fizeram.
O evangelho convoca a
pratica da justiça; cria meios de solidariedade; procura gestar homens e
mulheres distintos; imprime em pessoas o mesmo espírito que moveu Jesus a
praticar o bem.
Nenhum comentário:
Postar um comentário