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domingo, 20 de maio de 2012

comer para viver e não viver para comer.20/05/12


        Comer para viver e não viver para comer.
Primeiramente quero dizer que o que escrevo aqui neste

texto não é criação minha e sim meu amigo Gervasio que me contou, disse-me como tudo aconteceu e resolvi então colocar em tinta, quem sabe serve-se para alguém que esteja lendo e nos modos do meu amigo.
         Começa se assim.
Isto me dizendo meu amigo de não muito mais que dez anos de conhecimento entre nós.
Quando encontrei com Gervasio pela primeira vez ele devia pesar uns cento e vinte quilos, eu acho.


E não satisfeito, comendo feito capado engordou ainda mais por dois ou três anos.
           Em São Joaquim da Barra, cidade do estado de São Paulo, Eu ia viajar para Franca também do mesmo estado, como somente tinha um horário de ônibus e era às dezoito horas, para minha espera que seria de duas horas sentei-me então em um banco dentro da rodoviária para ficar aguardando.
         Logo depois de uns dez minutinhos sentou então ao meu lado este senhor por nome de Gervasio, achei ate um nome não muito comum, mas me contive somente em cumprimentá-lo e pronto, sou um pouco acanhado.
         No entanto o senhor repicou na prosa e às duas horas de espera passou rápido que nem percebi como ele também ia de São Joaquim para Franca então íamos juntos e até sentamos lado a lado.
         A viajem durava hora e meia, não mais que isso, mas esta hora e meia o papo afluiu tanto que tornamos grandes amigos e até os dias atuais mantemos nossa amizade.
Pois bem Gervasio, durante uns três anos mais ou menos continuava engordando como castrado de chiqueiro, sempre eu percebia, mas nunca disse uma só palavra a respeito da gordura luminosa do meu amigo.
         Então conta me meu amigo como se enraivou e quis botar um fim no que estava lhe matando rapidamente.
Sei que vou morrer, mas não quero ser morto apresando-me com o engolir.
Por que!
Ora,
Ele me dizia que já estava perdendo os movimentos legais do corpo e sua respiração encontrava pequeno como sopro de Jibóia, raaa, raaa.
         O que fazer então; pensava!
Isso ele me falando.
Endoidecido com os sintomas que vinha sofrendo, resolve-se então tomar a decisão de não mais comer, o tanto que comia.
Rapidamente ele ficou um pouco doente, por dias, mas não amoleceu e nem entregou a ponta da corda para outro. A decisão foi tomada por ele e era ele que tinha que emagrecer para não morrer rápido.
         Ele agora sentia muita fraqueza, bambeza nas pernas, como também sentia muita tontura principalmente ao levantar de manhã, secura na boca, e uma aflição com a vontade de tragar alimento. 
Toma então uma nova decisão já não comendo o volume que comia antes e mesmo sentindo estes sintomas não para por nenhum minuto.
Ainda se lembra que alguém lhe disse que tomar água ao levantar em jejum também é bom para o emagrecimento, passa tomar um copo de água morna para o lado de quente e com isso começou a perder peso rapidamente.
Cada três horas água morna e pouquíssima comida.
         Nem acredito que é o meu amigo que estava falando-me como emagreceu, hoje diz ele, que come cinco a seis vezes ao dia e não mais esta engordando.
A receita por ele passada é fácil chama-se educação da gulodice, porque nenhum animal vivente não engorda se não tiver pasto.
Café da manhã.
A receita é tomar um copo de água esquentada e comer uma fatia de um dedo de largura de pão amanhecido, com uma xícara de leite com café, após ter levantado.
Almoço.
Comer tudo que encontrar na mesa, mas uma quantidade suficiente para não ficar com fome, duzentos e cinqüenta gramas no máximo.
Café da tarde.
Fatia de bolo também com um dedo ou um pão de queijo e suco natural à vontade.
Jantar.
Comer de tudo, mas no máximo cento e cinqüenta gramas.
Antes de deitar.
Um copo de água bem morna indo para o lado de quente.
         Dizia meu amigo Gervasio ele vendo que se não tratar de um porco no chiqueiro até a sobra no cocho, o bicho não deixa de mostrar as costelas, com isso tomou a decisão de comer para viver e não viver para comer.




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