Amantes de música mantêm a tradição do vinil no Sul de MG
O disco de vinil, conhecido simplesmente como vinil, ou ainda
Long Play (LP) é uma mídia desenvolvida no final da década de 1940 para a
reprodução musical, que usa um material plástico chamado vinil (normalmente
feito de cloreto de polivinila, ou PVC), usualmente de cor preta, que registra
informações de áudio, que podem ser reproduzidas através de um toca-discos.
Com a praticidade de ouvir música pela internet em padrão
digital, a geração do Século XXI não aprendeu a curtir o disco de vinil. Mas
segundo a Associação Brasileira dos Produtores de Discos, a produção de vinil
está voltando a crescer no país. Esse ano já foram fabricados 18 mil discos de
vinil. Na contramão da praticidade, muitos jovens estão se desfazendo do CD e
abrindo espaço no armário para o vinil. Entre 2010 e 2011, o mercado cresceu
170%.
Lucas Dias, Leonardo Vilhena e Felipe Guida de Oliveira são
jovens entre 23 e 28 anos que nasceram na década de 80 quando o vinil começava
a deixar de ser fabricado no Brasil. No entanto, todos eles têm uma coleção de
discos. Felipe é o mais novo nessa onda e começou a colecionar a seis meses. A
vitrola que ele comprou pela internet é moderna e os encartes dos discos
comprados também, outro grande atrativo para essa nova geração de fãs do LP.
Os discos fabricados com o plástico chamado vinil, também
conhecidos como LP ou Long Play em inglês, foram desenvolvidos em 1948.
No Brasil, com a chegada do CD entre 1980 e 90, os discos
começaram a perder espaço.
Os três jovens explicam que os discos mais antigos são
encontrados em sebos, lojas de produtos antigos ou trocados entre
colecionadores. Já os novos, 99% dos discos tem que ser comprados fora do
Brasil, mas Leonardo acredita que esse mercado volte a crescer entre os
brasileiros. “Para preservar a arte, não só o comércio digital”, o comentou.
Na coleção de Leonardo podemos encontrar uma raridade: a capa do
álbum do Legião Urbana com uma coletânea de músicas gravadas pelo grupo entre
78 e 87 vem acompanhada do selo da censura no período da ditadura. “Faroeste Caboclo”
e “Conexão Amazônica” eram músicas proibidas nessa época. Segundo Lucas, que é
colecionador, o gênero de rock é o mais produzido em vinil e nos Estados Unidos
e Europa ele nunca saiu de moda.
No Brasil, em 2009, uma fábrica considerada a única da América
Latina voltou a produzir o disco, justamente por perceber que ainda existem
muitos apreciadores do som chiado que o vinil produz.
Fonte elizabethdiariodamusica.blogspot.com.br/
Silvio Vicente de Cássia MG também tem uma grande coleção de discos
de vinis de artistas sertanejos, desde os anos 50
a 80 e os
mantêm como chegado das fabricas uma raridade.
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